CADÊ VOCÊ?


CADÊ VOCÊ?

 

No salto da minha sandália

aqui eu te espero

sentindo o vestido de organza preto

a percorrer as curvas do meu corpo fremido...

Ungido pela saudade

que num desejo derradeiro treme...

E cai ao relento

Enquanto minh’alma

no último gemido

num sussurro indaga...

Cadê você?

 

 Pétala Suave... 


PARAISO FALSO DO AMOR


 

PARAÍSO FALSO DO AMOR


Por trás de um falso sorriso

me arrisco na falsa idéia

de ver-te me olhando docemente

ouvindo tua voz terna

entoando uma bela canção

que embala minha’alma...

E numa doce sensação

dos meus loucos sonhos

crio a ilusão

de estar percorrendo

o paraíso falso do amor

sob um efeito alucinógeno

que me arrasta pelas correntezas

dos rios caudalosos

fazendo ruir o meu mundo

e desabar

a minha doce fantasia.

 Pétala Suave...

 


SOLIDÃO NOTURNA


SOLIDÃO NOTURNA

É noite
o silêncio  
parece parar o tempo
pois essa solidão noturna
invade minh'alma
que chora...
Que sonha...


Pétala Suave

NENHUM VAGALUME ILUMINA O MEU CHÃO

NENHUM VAGALUME ILUMINA O MEU CHÃO

No silêncio da noite
a dor é o meu castigo
e nenhum vagalume ilumina o meu chão...
Assim
sou eu no meu mundo
e na rapidez do pensamento
percorro o Universo
 chamando o teu nome
Mas...
Tu não me ouves...


Pétala Suave


 

TUA AUSÊNCIA FERE A MINHA POESIA



TUA AUSÊNCIA FERE A MINHA POESIA

Tua ausência fere a minha poesia
que copiosamente chora 
e abriga esta intrépida saudade
regando os escaninhos
desta insensata dor
Enquanto segue
enegrecendo e transformando
minh'alma 
quase imperceptível
aos belos raios de sol...

Pétala Suave

COLOMBINA NO CARNAVAL




TRISTE COLOMBINA

Agora é carnaval...

O bloco da ilusão passou
a alegria levou...
Volta Arlequim
e vem Pierrô
animar a avenida
do meu coração que ora chora...
Levem-me ao ritmo do samba
com serpentinas e confetes
pandeiros e tamborins...
Ponham-me a máscara do amor
fazendo-me entrar
na Escola de Samba da Felicidade
e que a Colombina
seja a fantasia de minh’alma

(hoje triste...!).

Pétala Suave