terça-feira, 7 de outubro de 2014

FRÊMITO


FRÊMITO

Você à minha frente 
fitando meus olhos...
E eu ali,  
inerte, 
a olhar-te
enquanto tuas mãos
sutilmente, 
tocavam as minhas...
Sentia-me arredia 
e encolhia-me em meu canto...
Mas...
Ó Deus...!
Estava trêmula...
Sentindo teu pulsar forte
e meu peito vibrante
fazia-me suar frio...
Gelado...
Ó Deus...!
Meu ser em frêmito
sentia meu corpo quente
calejando min’halma
no solstício da paixão...

Pétala Suave...