A CIDADE DORME
A cidade dorme e em meu quarto, eu perambulo em cada esquina com o pensamento.
Caminho sobre as calçadas, cantarolando baixinho, pensando comigo mesma: - “Por que minhas noites não têm o brilho das estrelas, somente os uivos dos ventos...?”
“Por que caminho pelas calçadas? Se todos que ora dormem, não dormem como eu, tão sozinha...?”
Vejo uma luz que me vem, partindo de uma janela e ali, um vulto eu vejo, alguém também não dormiu. Um vulto de belo homem. Não sei... Parece tristonho. Debruça-se sobre a janela e entoa uma canção bem triste, é a canção da saudade.
Saudade que assoma a alma quando estamos sozinhos.
Saudade...? Palavra triste...?
Mais mesmo assim eu queria sofrer a dor da saudade e assim, então saberia, jamais ficaria tão só, porque eu teria em meus sonhos, lembranças para ter saudades.
Pétala Suave...
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