NEM TUDO QUE BRILHA É ESTRELA...
NEM TUDO QUE BRILHA É ESTRELA...
Tantos anos passados e a história continua viva na memória e eu sempre dizendo: - “É passado...!”.
Querendo, veementemente, acreditar que o passado não existe. Porém, hoje, concluo que ele não morreu, porque a todo o momento, recapitula-se, tenebrosamente, capítulos na mente que funciona como uma tela de cinema.
Caso como encerrado... Passado literalmente enterrado... No entanto, descubro que não fui capaz de enterrar fatos que marcaram minha ignóbil história... Encerrar jamais será sepultar. Uma história dramática, ora triste... Ora engraçada... Ou, por que não, inacreditável, e após anos e anos, ressuscita vivamente, materializadamente, enquanto que eu, fragilizadamente, reconheço que incompetentemente, não fui capaz de apagá-la, riscá-la, dizimá-la ou, simplesmente, como dizem os cômicos “Passar a régua”.
Uma vez vivida, a história não morre e contrariamente, segue o mesmo percurso, acrescentando-se a cada novo dia, um novo capítulo, aprimorando o Livro da Vida.
Dizer-se: - “Não guardo mágoas” ou “Não tenho ressentimentos”, é fácil... Esquecer, porém, é que não depende de nós, porque é quando descobre-se a intensidade da nossa fragilidade diante do querer e do poder.
Queima-se o livro, mas a história permanece viva, porque ela é vida... Mudamos de endereço, mas ela nos acompanha... Fechamos os olhos e a vemos, nitidamente, à nossa frente... Dormimos com a certeza de que despertaremos num novo dia e ao despertar percebemos que um novo capítulo está nascendo e parece não haver epílogo.
Queima-se o livro, mas a história permanece viva, porque ela é vida... Mudamos de endereço, mas ela nos acompanha... Fechamos os olhos e a vemos, nitidamente, à nossa frente... Dormimos com a certeza de que despertaremos num novo dia e ao despertar percebemos que um novo capítulo está nascendo e parece não haver epílogo.
Não determinamos o nosso destino. O máximo que podemos fazer, é monitorá-lo, reeditá-lo. Se fossemos capazes de ditá-lo, jamais pisaríamos em espinhos e nunca nos depararíamos com barreiras quase, ou muitas vezes, intransponíveis.
Se fossemos capazes de controlá-lo, nossos caminhos seriam sempre ajardinados com rosas coloridas e perfumadas. A dor não nos subjugaria, as lágrimas não molhariam nossas faces e a vida seria uma bela sonata que tocaria permanentemente.
Portanto, não se foge do destino... Quanto mais nos escondemos, mais ele nos persegue.
A vida é uma sentença e temos que cumpri-la como determina a Lei Maior.
Pétala Suave...
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