SILÊNCIO DA MINHA SOLIDÃO
Com o meu
olhar cabisbaixo
disfarço um
pouco a minha tristeza
forçando uma
lágrima
que desce
sobre a pálida face
banhando meu
peito apertado
pelo medo de
acordar
do meu doce
sono
que acalenta
minh’alma sofrida...
A incerteza
onde ora são
risos largos
e depois a dor
ensurdecedora
da paixão
contida...
Como fazer-te
compreender
o meu canto
triste
sob o sol
escaldante
ou a chuva
que encharca
meu corpo lívido...?
Sou apenas uma
pecadora
sem vinho no
cálice dourado
ou um pedaço
de pão...
Mas com um
enorme livro
escrito com o
silêncio
da minha
solidão...
Pétala
Suave...
Brasil - Natal,
29.07.2014.
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